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Consequências do Bullying para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente

11 de setembro de 2018 - Educação

Consequências do Bullying para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente

O bullying é uma violência caracterizada pela repetição, pela intencionalidade e, geralmente, pela existência de uma relação de poder entre o agressor e o agredido. Importa compreender que é uma violência sem “um motivo” determinável, que acontece reiteradamente.

Diante dessas características, o bullying acaba por gerar sequelas graves, especialmente por ser uma violência praticada entre crianças e adolescentes, isto é, indivíduos em desenvolvimento psíquico e emocional.

A violência psicológica, reiterada, intencional e sem um motivo aparente ou determinável pode ocasionar sequelas bastante graves na vítima, que passa a apresentar alguns sintomas: transtornos emocionais, transtornos alimentares, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, depressão, automutilações, pensamento suicidas e até o suicídio.

É importante também lançar um olhar sensível à figura do agressor. É uma criança ou um adolescente, isto é, um indivíduo em desenvolvimento físico, psíquico e emocional, e não pode ser visto como alguém cruel, opressor, maldoso. Normalmente, o agressor também tem um perfil passível de ser determinado, e, muitas vezes pode apresentar quadros psicopatológicos que o levam a praticar o bullying. Portanto, essa criança e/ou adolescente deve ser observado como um indivíduo que também pode estar em sofrimento, que precisa de ajuda de um profissional e da intervenção da família e da escola.

É na escola que a criança e o adolescente passam a maior parte da sua vida. É neste ambiente que acontece a maior parte dos casos relatados de bullying. Os adultos costumam buscar a concretização do ato para agir, porém, o bullying é comumente realizado de forma velada, e longe da supervisão dos profissionais da escola.

Possibilitar um ambiente escolar saudável, livre de bullying, é a forma ideal de tratar o problema. Porém, além de ações preventivas, conhecer os sintomas que a vítima pode estar apresentando é crucial para identificar o problema, e assim intervir para impedir que a prática continue. São sintomas quase sempre passíveis de serem observados no comportamento da criança e do adolescente e, o quanto antes essa identificação é realizada, maior será a chance de sucesso no processo de intervenção.


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